Giovanni Bigotto -
O documento do XXI Capítulo geral é um escrito curto e denso: opúsculo de cinquenta e seis páginas com abundância de fotos. Dessas páginas, 30 são reservadas à reflexão espiritual e 25, aos aspectos mais práticos.
Nesse breve documento, o que surpreende é o grande número de vezes em que o nome, a vida e o exemplo da Virgem Maria são lembrados. Seu nome retorna 26 vezes, quase em cada página da parte espiritual. O que é surpreendente é sua presença no eslógão, enquanto modelo: “Com Maria, ide depressa para uma nova terra!” e esse lema é repetido 7 vezes como título de reflexão. Três vezes aparece em lugares estratégicos: título do Documento, título do Apelo fundamental, título da Oração. Maria ocupa, pois, um lugar muito importante. É a ela que somos convidados a olhar e a imitar.
A mãe, que somos convidados a olhar, é aquela da Visitação. Mais precisamente, aquela do começo da Visitação, quando Maria decide ir depressa; é Maria na audácia da missão. Esses passos da Virgem Maria são os da primeira missão cristã. Maria parte pelo caminho dos homens, mas já leva em si o filho em gestação. Ela é a missionária replena de Jesus; ela é a missionária de Jesus. Não se pode ser missionário sem ter o coração cheio de Jesus, porque é preciso anunciar a Ele.
Maria é vista quando apenas deixou Nazaré, ela está a caminho da casa de Zacarias, mas lá ainda não chegou. Assim, ela é modelo para nós, convidados a partir para uma ‘nova terra’, sem saber quais serão os frutos e sem ter roteiro geográfico. Confiar em Deus como ela, como Abraão, partir... No entanto, nós chegamos depois de Abraão e depois de Maria e já sabemos que Deus abençoa abundantemente essas partidas rumo a terras desconhecidas.
Os Capitulares não olharam Maria apenas como modelo; eles experimentaram sua presença entre eles: “Maria esteve presente entre nós. Tomou-nos pela mão para nos mostrar seu amor materno e convidar-nos a sair depressa” (Doc. do Capítulo, p. 14). Assim também na página 17: “Percorremos este caminho com Maria, guia e companheira. Sua fé e disponibilidade a Deus nos encorajam nessa peregrinação.” A ideia da peregrinação retorna mais vezes no Documento; trata-se de uma peregrinação com Maria.
O documento contém uma bela oração a Maria: resume bem, na forma de súplica afetuosa, a mensagem e o apelo fundamental do Capítulo. É uma oração que se encontra no coração do Documento e divide-o em duas partes: a parte espiritual e a mais técnica. Os Irmãos do Capítulo se voltam a Maria, em oração que nasce do coração. Eles são verdadeiramente os filhos de Marcelino que ia a Maria como um filho vai à sua mãe. Na oração colocamos particularmente sob a proteção de nossa Boa Mãe o caminho empreendido para o bicentenário de nossa fundação.
« Maria,
tu és companheira de caminho
e principal inspiradora
de nossa peregrinação,
rumo ao Bicentenário marista.»
Nesse breve documento, o que surpreende é o grande número de vezes em que o nome, a vida e o exemplo da Virgem Maria são lembrados. Seu nome retorna 26 vezes, quase em cada página da parte espiritual. O que é surpreendente é sua presença no eslógão, enquanto modelo: “Com Maria, ide depressa para uma nova terra!” e esse lema é repetido 7 vezes como título de reflexão. Três vezes aparece em lugares estratégicos: título do Documento, título do Apelo fundamental, título da Oração. Maria ocupa, pois, um lugar muito importante. É a ela que somos convidados a olhar e a imitar.
A mãe, que somos convidados a olhar, é aquela da Visitação. Mais precisamente, aquela do começo da Visitação, quando Maria decide ir depressa; é Maria na audácia da missão. Esses passos da Virgem Maria são os da primeira missão cristã. Maria parte pelo caminho dos homens, mas já leva em si o filho em gestação. Ela é a missionária replena de Jesus; ela é a missionária de Jesus. Não se pode ser missionário sem ter o coração cheio de Jesus, porque é preciso anunciar a Ele.
Maria é vista quando apenas deixou Nazaré, ela está a caminho da casa de Zacarias, mas lá ainda não chegou. Assim, ela é modelo para nós, convidados a partir para uma ‘nova terra’, sem saber quais serão os frutos e sem ter roteiro geográfico. Confiar em Deus como ela, como Abraão, partir... No entanto, nós chegamos depois de Abraão e depois de Maria e já sabemos que Deus abençoa abundantemente essas partidas rumo a terras desconhecidas.
Os Capitulares não olharam Maria apenas como modelo; eles experimentaram sua presença entre eles: “Maria esteve presente entre nós. Tomou-nos pela mão para nos mostrar seu amor materno e convidar-nos a sair depressa” (Doc. do Capítulo, p. 14). Assim também na página 17: “Percorremos este caminho com Maria, guia e companheira. Sua fé e disponibilidade a Deus nos encorajam nessa peregrinação.” A ideia da peregrinação retorna mais vezes no Documento; trata-se de uma peregrinação com Maria.
O documento contém uma bela oração a Maria: resume bem, na forma de súplica afetuosa, a mensagem e o apelo fundamental do Capítulo. É uma oração que se encontra no coração do Documento e divide-o em duas partes: a parte espiritual e a mais técnica. Os Irmãos do Capítulo se voltam a Maria, em oração que nasce do coração. Eles são verdadeiramente os filhos de Marcelino que ia a Maria como um filho vai à sua mãe. Na oração colocamos particularmente sob a proteção de nossa Boa Mãe o caminho empreendido para o bicentenário de nossa fundação.
« Maria,
tu és companheira de caminho
e principal inspiradora
de nossa peregrinação,
rumo ao Bicentenário marista.»
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