Reflexões na Solenidade de Todos os Santos
Fomos criados à imagem do Santo, isto é, de Deus. Sendo assim o nosso
modo de ser e de pensar é afinado com o modo de pensar e de agir de Deus. O
contrário é aberração, é antinatural. A natureza humana foi feita para receber a
divina.
Quando falamos de santos, estamos tendo como referencial o Santo,
Deus. É santa aquela pessoa que amou, que fez o bem, que foi feliz. Exatamente
por isso soube perdoar, interessou-se pelos outros. Podemos ter como ideário dos
santos as Bem-Aventuranças. Viveram o seu agir especialmente a partir dos
valores apontados nesse discurso de Jesus.
Celebramos três momentos de
santidade: o momento passado em que recordamos aqueles denominados justos, o
momento presente em que vivemos a graça de Deus, a santidade como dom, e o
momento futuro, quando nos reuniremos, no céu, aos que nos precederam.
A
santidade do tempo presente é medida pela vivência das Bem-Aventuranças. Por
isso hoje é nosso dia também, dia daqueles que tem em cada uma das
bem-aventuranças de Jesus os mandamentos do seu dia a dia.
Quando
homenageamos alguém e o intitulamos santo, queremos reconhecer nele a ação da
Graça Divina que se concretizou na configuração da imagem do Criador nessa
criatura.
E a nossa devoção vai muito além do que colocar flores e
acender velas. A nossa devoção será imitar as suas virtudes, o seu testemunho de
seguir Jesus Cristo.
Pouco importa a época em que tenham vivido e qual a
vocação que Deus lhes tenha dado. Importa como viveram, como responderam aos
chamamentos de Deus, como enfrentaram as dificuldades, como superaram os seus
próprios limites, como vivenciaram a fé, a esperança e o amor.
Fomos
feitos à imagem do Santo, para sermos santos: “ Sede santos porque eu sou
santo!” (Lev. 11, 44). (CAS/BS)
FONTE: RADIOVATICANO
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