sábado, 18 de janeiro de 2014

Educar para o diálogo intercultural na escola católica


Novo documento da Congregação para a Educação Católica

18/01/2014: Casa Geral
Antes de acabar o ano de 2013, no dia 19 de dezembro, a Congregação para a Educação Católica nos surpreendeu com um novo documento sobre a educação na escola: “Educar para o diálogo intercultural na escola católica”, com um subtítulo cheio de significado: “Viver juntos para uma civilização do amor”.
Na conferência de apresentação do documento, celebrada na sala de imprensa do Vaticano, tudo foi apresentado com grande solenidade e luxo de meios. Intervieram o Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação, Dom  Angelo Vincenzo Zani, secretário do mesmo Dicastério, e o Professor Italo Fiorin, docente da LUMSA de Roma.

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Na distribuição da exposição temática, o Cardeal Prefeito fez uma descrição do panorama atual da escola  no mundo, com suas luzes e sombras, nos diferentes países; com surpreendentes  resultados em alguns lugares, por sua tradição e sua história. Sublinhou a atualidade e necessidade do tema, diante do objetivo final: construir uma civilização do amor para todos os que buscam conjugar a educação com o anúncio do Evangelho, como afirmou o Papa Francesco.
Dom Angelo recordou brevemente o percurso do documento, iniciado formalmente em 2008, mas que para ele se há de contar desde 1995, com a experiência da Escola para Europa em Bósnia Erzegovina. 
Na realidade o horizonte cronológico vai até 2015, em que se celebra o 50º aniversário da declaração do Vaticano II: Gravissimum Educationis Momentum, e o 25º aniversário da publicação Ex corde Ecclesiae, para o qual se preparam solenes celebrações.
O Professor Italo Fiorin  falou dos conteúdos do documento, especialmente do desejo da escola católica de contribuir para um objetivo vital para a sociedade.
Contém cinco breves, mas intensos capítulos: os desafios no contexto de pluralidade de culturas em que vivemos; as diversas atitudes de aproximação com a multiculturalidade; os fundamentos da intercultura; que propostas de diálogo pode oferecer a Escola Católica; e qual é a contribuição de todos os âmbitos da escola.
Se a escola quiser ir mais além do acadêmico-profissional, se os docentes e direções quiserem programar objetivos e valores comprometidos com a sociedade, encontram nesse documento um bom instrumento-base.
A escola à qual muito se pede, talvez demais, não pode ficar sozinha. É um sujeito eclesial, e toda a comunidade cristã está chamada a sustentá-la como um bem precioso.
Um documento questionador, numa situação viva e real, como a que nos envolve num mundo de imigração e multiculturalidade.
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Ir. Juan Moral
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