terça-feira, 17 de setembro de 2013

Escutando a realidade e a história

Conferência Geral - Sexta-feira 13 e sábado 14 de setembro

 
15/09/2013: França - Álbum fotográfico
Conferência Geral 2013
A sexta-feira, dia 13 de setembro, começou com a oração e logo a seguir o Ir. Joe Mc Kee situou os participantes da Conferência geral em continuidade com o dia anterior: trata-se de escutar os jovens através de algumas experiências.
O Ir. Joaquim Sperandio, do Brasil Centro Sul, apresentou a experiência de trabalho com a “Comissão de Juventudes” que está presente em todos os níveis. Seu principal desafio é a pastoral universitária – afirmou.
O Ir. Óscar Martín Vicario, de Compostela, apresentou uma visão dos jovens espanhóis, e de sua Província. Contou a experiência de um jovem que fez os responsáveis da Pastoral juvenil repensar toda a pastoral provincial. Também ofereceu dados sobre o que dizem os entendidos  sobre os jovens na Espanha; no final, por meio de um breve vídeo, os jovens se definiram a si mesmos.
O Ir. Francis Lukong, da África Ocidental, mostrou a experiência dos jovens na África, a partir da vivencia em seu próprioDistrito: dificuldades na área da aprendizagem, no âmbito social, a família, a corrupção em que alguns estão imersos, os efeitos negativos da globalização e seus perigos, a população urbana, a proliferação das seitas e do ocultismo.
 
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O Ir. Robert Teoh, da Ásia do Leste, apresentou aos participantes o leque polifacético da Ásia, devido à sua extensão e grandes diferenças. Diversidade de religiões, culturas, civilizações de origem antiquíssima, diferentes línguas. Por outra parte o fenômeno das grandes cidades, a tecnologia e a globalização. Indicou a grande importância que se da à educação e o tempo prolongado, até 12 horas em alguns países, que os jovens investem nessa área.
Na segunda parte da manhã, o Ir. Josep Maria Soteras, Conselheiro geral, fez a apresentação dos dados estatísticos da realidade do Instituto, referida unicamente aos irmãos. Sua reflexão, de que os dados devem ser lidos com um olhar contemplativo e amoroso, com a visão de um autêntico profeta, ajudou a ver os dados com realismo, mas chegando a questões importantes: Que nos impacta? Que sublinho? Que desafios nos lançam esses números? Esses números impõem uma realidade? Ou, que realidade podemos construir com esses dados? Como incide a realidade do Instituto na Província/região?  E, que pode aportar a Província/região ao Instituto?
Depois de uma pausa houve um tempo para a reflexão pessoal, para uma partilha em grupos e por último para expressar livremente aquilo que se desejava comunicar a todos.
Pela tarde já se buscou ir começando a fazer síntese de tudo o que se viu durante a semana face à vida e ao futuro do Instituto, através de um cartaz de cada grupo. Mas, antes de finalizar a jornada, o Ir. Emili Turú dirigiu umas palavras de agradecimento e despedida ao Ir. John Klein, que partia no dia seguinte de volta para os Estados Unidos, depois de quatro anos no Conselho Geral. O Ir. John Klein também usou da palavra, expressando sua gratidão a Deus, aos irmãos do Conselho e demais pessoas, por toda a vivência positiva e a fraternidade nesses anos como parte do governo geral em Roma.
A celebração da Eucaristia teve um momento de “escuta de Deus” através dos jovens, com aspectos de suas vidas apresentados por alguns dos participantes, um de cada continente.
Refazendo a experiência Montagne
Depois do café da manhã do sábado, os participantes da Conferência Geral dirigiram-se de ônibus até Les Palais, a 500 metros do Bessat, onde se encontra o lugar em que vivia o jovem Montagne, a quem o jovem vigário Marcelino atendeu no momento crucial de sua morte.
Estando ali, em frente à placa comemorativa do acontecimento, o Ir. Joe Mc Kee motivou um tempo de oração. Recordou como Champagnat refletiu e rezou, convertendo-se para ele este fato em um acontecimento com um claro sinal do Senhor, para lançar-se logo ao projeto que vinha acariciando durante bastante tempo e que havia partilhado com seus companheiros de seminário: a decisão de começar imediatamente a formação da primeira comunidade de Irmãos.
Após as palavras motivadoras, cantou-se a Salve, houve um momento de reflexão pessoal e de oração em comum. O Ir. Emili, como sucessor de São Marcelino Champagnat, leu, como se fosse possível, uma carta de Champagnat dirigida aos participantes dessa Conferência geral.Houve em seguida um tempo para impregnar-se desse momento vital do qual nasceu o Instituto, admirando inclusive o ambiente físico circundante, para penetrar no coração e na mente de São Marcelino.
Finalizado esse encontro com a experiência Montagne o grupo regressou a l’Hermitage, cada um dispondo de um tempo livre para ir fazendo síntese da semana vivida.

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