domingo, 15 de setembro de 2013

CONSCIÊNCIA DE NOSSO CONTEXTO

Conferência Geral – Quinta-feira, 12 de setembro
Dia 12 de setembro: santo nome de Maria. E desde o primeiro momento da oração Maria se fez mais presente na Assembleia. Depois da oração, o irmão Vigário geral, Joe Mc Kee recordou brevemente o caminho percorrido e ainda por percorrer nesta semana. Convidou  a escutar profundamente a realidade na qual se desenvolve nossa vida e missão.
Em seguida expôs o tema do Mundo global em que vivemos, que aumenta cada vez mais a interconexão existente em todos os âmbitos: políticos, econômicos, sociais, culturais. Importante a cultura já que tem muito a ver com os jovens. A tecnologia, que mudou tanto e também nos mudou. Ante este mundo é necessário perceber os sinais dos tempos, alguns ambíguos. Sinais que apontam ao futuro e desafiam. Deixar que Deus nos desafie através desses sinais dos tempos – afirmou.
 
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Entre outras ideias também enunciou as mudanças na cultura contemporânea; o enfoque diferente de uma nova ciência: como sistema entre sistemas ou como sistemas em um sistema, como mistério, incluindo a espiritualidade. A espiritualidade (não a religião) que buscam os jovens hoje, uma mística como, por exemplo, em Taizé. Existe por outro lado a cultura da internet e das redes sociais…
Afirmou que este mundo global trouxe sérias consequências, entre elas as migrações internacionais, o excessivo crescimento da dívida pública. Crescem a desigualdade, a complexidade e a fragilidade. O Ir. Joe lembrou as mensagens do Papa Bento XVI (Caritas in Veritate), a compasión e a solidariedade do Papa Francisco.
Ao finalizar a sua colocação apresentou um vídeo de Gordon Brown: “Wiring the web for global good”, que convida a utilizar os meios sociais com una ética global para melhorar o mundo atual.
Finalizando a manhã, o Ir. João Gutemberg, do Distrito da Amazônia, expôs o tema sobre Ecologia. Propôs a atitude da reciprocidade como base na relação entre os seres: consigo mesmo, com o outro, com a natureza, da qual se recebe, mas também se deve saber devolver. A partir de uma teologia da criação se apresenta a Deus como o Deus da vida, e o seu Reino que é um reino de vida. Por último deixou algumas interrogações aos participantes: Quais são os gritos da Terra na realidade provincial ou do Distrito? Como se sente e se expressa cada um como parte da Terra? Por último, como Instituto: Como pode contribuir ao cuidado da criação?
Pela tarde, o Superior geral, Ir. Emili Turú apresentou o tema sobre a Nova Evangelização. Para isso, partiu do Sínodo. Falar de uma “Nova evangelização”, é debido ao nascimento de uma nova civilização. Está acontecendo uma metamorfose da sociedade, que afeta todo âmbito, a toda a humanidade, a todos os aspectos da vida. Isto pôs em crise as grandes religiões.
Acrescentou: E com que atitude se quer apresentar esta nova evangelização? Pode suceder que seja com uma atitude combativa e eclesiocêntrica ou com a atitude da semilla del evangelio. Recordou como a mensagem lançada pelo Sínodo começa com o diálogo de Jesus com a Samaritana. Disse que “o diálogo é uma expressão íntima e indispensável do crente”. E trouxe o exemplo do Papa Francisco, com suas atitudes não dogmáticas, e sim dialogantes.
O Ir. Emili continuou com o “para quem” é a Nova Evangelização: começa conosco, com nossa conversão, evangelizados para evangelizar. E então, o “como”: Recordando o Papa João Paulo II: “Nova no ardor, nos métodos e na expressão”.
Por último, tomando a mensagem do Sínodo, convidou a ir aos novos areópagos da missão, onde a Igreja pede aos religiosos sua total disponibilidade. Trata-se de ir às fronteiras, onde habitar, ou cruzar, derrubar, e outras nunca ultrapassar.
Ao final houve tempo de reflexão pessoal, de partilha em grupos e para expressar livremente algum eco a todos os presentes.
Na Eucaristia, depois da comunhão, todos foram escrevendo seu nome em um coração, recordando aquele gesto do Padre Champagnat, ao escrever os nomes dos irmãos e colocá-los no coração da imagem de Maria.

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