sexta-feira, 8 de agosto de 2014

VATICANO

Vaticano dá linhas de orientação para gestão dos bens dos Institutos Religiosos e sociedades de vida apostólica



A Congregação dos Institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica acaba de publicar, neste dia 5 de agosto, uma Carta Circular com Linhas de orientação para a gestão dos bens dos Religiosos. O texto foi editado pela Livraria Editora do Vaticano e visa oferecer aos Ecónomos e Responsáveis das comunidades "sugestões úteis para reorganizar as obras".
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O documento, que tem a data de 2 de agosto, é assinado pelo Cardeal Prefeito, D. João Braz de Aviz, e pelo Secretário, o franciscano José Rodriguez Carballo. Como refere o quotidiano da Santa Sé, "L'Osservatore Romano", estas orientações são em parte fruto de um Simpósio sobre a economia promovido pela Universidade Pontifícia Antonianum, em 8-9 de março passado, precisamente sobre a gestão dos bens eclesiásticos religiosos, ao serviço do humanum e da missão da Igreja. Nesse ocasião interveio o próprio Papa Francisco, com uma mensagem em que convidava a "testemunhar e viver o princípio da gratuidade e a lógica do dom, para opor-se a uma economia da exclusão e da iniquidade", infelizmente sempre muito difundida.
Aliás, explica a Carta Circular agora publicada, "o campo da economia é instrumento da ação missionária da Igreja". E uma vez que o referido Simpósio reafirmou que os bens dos institutos religiosos são "bens eclesiásticos", "a necessidade de bens económicos não deve nunca exceder o conceito dos fins a que devem servir". Na realidade, no espírito de pobreza que caracteriza as comunidades religiosas, o uso dos bens deve ser finalizado ao "desenvolvimento da missão".
É por isso que, indicando na gestão transparente e profissional dos bens dos Institutos Religosos um meio útil para a sua própria missão, a Circular faz votos de que - na linha das conclusões do Simpósio de março passado - se preste sempre "atenção à dimensão evangélica da economia, feita de partilha e de comunhão". O texto conclui propondo que se difunda entre todos os implicados o conteúdo do documento e pedindo que se façam chegar à Congregação para os Institutos de Vida Religiosa, até ao fim do próximo mês de janeiro, eventuais observações e sugestões.

FONTE: RADIO VATICANO

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