quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Maria - Um modelo de fé

 

 
                      
O Evangelho de Lucas é o que mais apresenta a figura de Míriam (em nossa língua: Maria) como participante dos mistérios de Cristo.

O evangelista quer mostrar em Maria um perfeito modelo de vida cristã ou uma preocupação de querer dizer às comunidades nascentes que em Maria, se antecipa a vocação da Igreja e de cada cristão em relação à revelação divina dada em Jesus Cristo.

Maria é sempre apresentada como uma presença discreta, preocupada somente com a compreensão e a realização da vontade do Pai, a partir dos acontecimentos na vida de Jesus, segundo nos permite dizer o evangelista: “Maria, contudo, conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos em seu coração”. (Lc 2, 19). Assim, como não se pode falar de Jesus, sem falar de sua mãe, Maria de Nazaré; assim, não se pode falar da verdadeira Igreja de Cristo, sem tomar em consideração o amor e a devoção com que, desde o começo, o povo de Deus invoca Nossa Senhora; assim, não podemos deixar falar do papel de Maria Santíssima em nossa vida de Cristãos.
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                      A VIDA DE MARIA DE NAZARÉ

É bom lembrarmos um pouco a vida de Maria. Na simplicidade dos fatos narrados no Evangelho, é revelada a nós a humanidade e, ao mesmo tempo, toda a grandeza de Nossa Senhora:
  1. O chamado de Deus e o “Sim” de Maria (Lc 1, 26-38);
  2. Maria visita e ajuda sua prima Isabel (Lc 1, 39-56);
  3. Maria e o nascimento de Jesus (Lc 2, 1-20), (Mt 1, 18-25), (Mt 2, 13-23);
  4. Maria, José e o menino Jesus vão ao Templo (Lc 2, 21-51);
  5. Maria e Jesus na festa de Casamento em Cana da Galiléia (Jo 2, 1-12);
  6. Maria aos pés da cruz (Jo 19, 25-27);
  7. Maria no Cenáculo com a Igreja de seu filho (At 1, 12-14);
MARIA É A MÃE DA IGREJA
“Eis aí tua Mãe.”: a Igreja sempre acreditou que estas palavras-testamento de Jesus do alto da cruz ao apóstolo e evangelista João, são para todos os discípulos de Jesus, de todos os tempos. Assim, desde o começo, os cristãos amam, veneram e a invocam como Mãe. A mãe de Jesus, verdadeiramente, é mãe do povo de Deus, Mãe da Igreja! A concepção virginal de Maria é um sinal de caráter gratuito da redenção. Esta se deve não à vontade da carne, nem à vontade do homem, mas a gratuita e livre iniciativa de Deus. O que a Igreja Católica Apostólica Romana crê acerca de Maria funda-se no que ela acredita a respeito de Cristo, o que a fé ensina sobre Maria é iluminada por sua fé em Cristo. E não há dúvida: o povo de Deus ama Nossa Senhora! Foi o amor e a devoção a ela, que, durante séculos, sustentou a fé de nosso povo, também onde não existia quase nenhuma presença Pastoral. Ela foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição (Imaculada Conceição). Ela permaneceu sempre virgem (Virgindade Perpétua) durante o nascimento de Jesus e durante toda a sua vida terrena. “A Imaculada Mãe de Deus, sempre virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma...” (Assunção ao Céu).

Ela não teve outros filhos, pois qual seria o significado de Jesus entregá-la à João, o discípulo mais amado, aos pés da cruz? Jesus estava indo para a casa do Pai e José já havia morrido, logo, Maria ficaria sozinha. Se tivesse outros filhos, Jesus não poderia fazer isso.

Foi o carinho para com a Mãe de Deus, que fez com que o povo inventasse para ela uma porção de nomes e imagens correspondentes. Cada nome é uma prova da certeza do povo de que Maria está presente em todos os momentos de sua vida; ou é uma lembrança dos lugares de maior devoção Mariana: N.sra. de Lourdes, de Fátima, de Guadalupe, etc. No Brasil, o povo escolheu como forma predileta de venerá-la, o nome de N.sra. Aparecida. A profecia da moça de Nazaré (“todas as gerações hão de me chamar de bem-aventurada”) tornou-se realidade! Como os apóstolos que nos dias, que antecederam ao dia de Pentecostes, reuniram-se com Maria.  Queremos que Maria esteja junto da gente. Precisamos dela: como mãe e companheira de Caminhada.


FONTE: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/juberto/19.htm

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