terça-feira, 15 de outubro de 2013

REFLEXAO SOBRE O DOCUMENTO EM TORNO DA MESMA MESA


 
REFLEXAO SOBRE O DOCUMENTO EM TORNO DA MESMA MESA

(A VOCACAO DOS LEIGOS MARISTA DE CHAMPAGNAT)

 No rito da comunhão da Santa Missa há um momento em que o Sacerdote exclama: “O amor de Cristo nos Uniu!” naquele momento é reconhecido que todos os presentes na assembleia estão irmanados pela forca da palavra divina e em comunhão com Jesus Cristo. Nós, leigos maristas, devemos acrescentar algo mais e professarmos que: O amor de Cristo e o carisma de São Marcelino Champagnat nos aproximou e nos uniu. Este é o forte cimento que deve agregar os membros de uma fraternidade do MOVIMETO CHAMPAGNAT DA FAMÍLIA MARISTA.

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Nós, do MChFM, estamos na mesma barca que singra o oceano do Espirito e as águas do Jordão. Nosso batismo no Movimento Champagnat é o compromisso com os ensinamentos de Champagnat. Bebemos da mesma água viva e em torno da mesma mesa dividimos o pão, refletimos sobre a vida espiritual, experenciamos a vida partilhada e seguimos na missão de leigos Maristas de Champagnat.

 

Em um breve estudo sobre o documento “Em Torno da Mesma Mesa” gostaríamos, de forma resumida, pinçar alguns itens que muito dizem da ação do Leigo Marista.

 

Seguiremos o roteiro do documento.

 

1        – A VOCAÇÃO DO LEIGO MARISTA

 

(1)   “Nossa época, como todos os períodos da historia, é um misto de luz e sombra. Cresceu a sensibilidade em torno de questões como a paz, a ecologia e a espiritualidade. Mas a terra se encontra hoje devastada, com milhões de pessoas condenadas à miséria ou subjugadas pela superficialidade e pelo desejo de poder.”  

p.15

 

(8)   “O mundo do laicato relaciona-se com o marista por uma variedade de expressões. Muitas pessoas entram em contato com a vida e a missão dos irmãos maristas de diferentes maneiras. Alunos, educadores, catequistas, pessoal de administração e de serviço, ex- alunos, pais e amigos, todos conhecem os Irmãos e seu carisma desse relacionamento com os Irmãos, surgem diferentes atividades”.

p.17

 

(24) “A profissão é uma forma de realização pessoal e de serviço ao reino. A necessidade de prover o sustento diário, assim como a instabilidade inerente à condição Laical, permite-nos um contato mais direto com a realidade”.

pag.21

 

“Acho que o que mais me surpreende em Marcelino é o fato de que, apesar dos inúmeros obstáculos que teve de enfrentar, perseverou tudo por ser um homem de Fé”. “Deus deve ter tocado profundamente o seu interior, e ele, como Maria, disse” SIM “.

p. 23

                                                                        (Austrália)

 

2        – A MISSAO

(43) “A missão Marista é única, realizada por uma diversidade de tarefas, seja o exercício da profissão, a dedicação voluntária, a família ou a oração. A pluralidade Laical faz com que sejam múltiplas as ocupações. Podemos compartilhar a missão em qualquer trabalho, vivida na Fé.”.

p.29

 

(44) “Cada ação individual, comunitária ou institucional é um fio com que tecemos a grande rede da missão Marista. O fundamental é que vibremos com essa missão única e permaneçamos unidos a ela pela força da oração”.

p.30

 

(48) “Muitos Leigos Maristas vivem a missão trabalhando como profissionais em obras do Instituto”. Essa relação é fonte de fecundidade e, em certas ocasiões, pode ser também origem de tensões.

p. 31

 

‘Vejo duas imagens em minha mente: A de um pão, que é partido e repartido para todos o tenham e dele todos possam se alimentar; e a de uma vela que se consome, oferecendo o melhor de si, a Luz, como foi o ideal de vida do Irmão Basílio Roda – “Inflamar minha vida por Cristo” -, embora nisso se consuma a própria vida.”.

p.27

(Venezuela)

 

“Penso aposentar-me do ensino no próximo ano, mas espero continuar dedicando-me a evangelização explicita, com a ajuda de Deus”. Não há aposentadoria para uma Marista comprometida.

p.34

(Nigéria)

 

3        - A VIDA PARTILHADA

(69) “O espírito de família é um forma de ser que nos restaura como pessoas e nos transforma. Faz com que confiemos no próximo, aceitamos nossas próprias limitações e manifestações o melhor que Deus nos deu. Quando não há preocupação com a aparência, as pessoas desfrutam melhor os encontros interpessoais.”.

p.38

 

(89) “O Movimento Champagnat, com prolongamento do Instituto já propiciou muitos frutos para a espiritualidade e a missão multiplicou a vocação Marista, e é fonte de esperança para o futuro do nosso carisma. É necessário que esse movimento permaneça atento para atualizar o seu projeto de vida e continuar crescendo em vitalidade.”

pag. 44

 

       “Faço parte de uma fraternidade com minha família. Que bom que nasceu esse movimento”! Meu esposo, meus filhos e eu temos nela uma fonte de água viva e inspiração permanente para manifestar que a nossa vida só adquiri sentido de Fé. “Este vínculo que nos une faz refletir sempre sobre a nossa vida crista e o testemunho em nosso local de trabalho e na comunidade em que estamos inseridos.”

p. 43 e 44.

 (Brasil)

 

 

4        - A ESPIRITUALIDADE

(100) “Espiritualidade é viver em Deus e com Deus. A espiritualidade é como a seiva da árvore. Não está à vista, no entanto nutre, faz crescer e produz fruto do mesmo modo, os cristãos experimentam que a forca do espírito dá sentido à sua existência, alimenta suas convicções e impulsiona suas ações.”

pag.49.

 

(105) “De Marcelino aprendemos a fundamentar nossa existência em Jesus Cristo, fazendo-o presente em três momentos de sua vida: No presépio, na “ultima ceia e na Cruz.”

p.50

 

“ O jeito Marista não é uma experiência que se vive em certos momentos ou lugares, mas algo que se interioriza e se vive continuamente, não importa onde esteja. É um estilo verdadeiro e pessoal de vida”.                                                                                                                p. 53

(África do Sul)

 

 

5        – FORMAS DE RELACIONAMENTO COM O CARISMA MARISTA

(131) “Partilhar o carisma com o Instituto implica, sobretudo, construir um relacionamento fluente, em que se dá uma comunicação efetiva entre Leigos e os irmãos. O Carisma Marista fundacional nasce com o Instituto dos Irmãos: É nele que descobrimos nossa vocação e desejamos partilhar nossa caminhada”.

pag. 59

(142) “Outras pessoas ou grupos sentem a necessidade de solicitar o reconhecimento de sua vocação à sua província Marista, ao Instituto ou à Igreja Diocesana. No entanto, há aqueles que, embora reconhecendo como própria a vocação Marista Leiga, não creem ser necessário esse reconhecimento.”

          “Não sei que futuro nos espera, mas me sinto, de alguma maneira, desafiado diante da possibilidade de que sejam encontradas novas formas de ser Marista.”

(Estados Unidos)

 

6        – CAMINHOS DE CRESCIMENTO NA VOCAÇÃO.

146 “A vocação é nossa resposta afirmativa ao chamado amoroso de Deus. Ela não inclui apenas decisões iniciais de um projeto de vida Cristã, mas também a fidelidade renovação ao senhor nas circunstancias dinâmicas da vida.” 

p.65.

 

153 “Como toda vocação, a vida Marista nasce de um processo de descoberta: Fomos         seduzidos pelo caminho Cristão de Marcelino e pela comunidade dos que vivem seu carisma e compreendemos que Deus nos convida a fazer parte dessa família”.

p.67.

 

“Como muita emoção posso dizer que a minha experiência como leiga Marista é um caminho sem volta”. 

(Chile) p.65

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