MChFM - Projeto de vida
1991
O Irmão Charles Howard,
na ocasião Superior geral, publicou em 15 de outubro de 1991 uma
circular intitulada “O Movimento Champagnat da Família Marista. Um dom
para todos”. No final da mesma, como apêndice, incluiu o projeto de vida
para as fraternidades.
I - UM MOVIMENTO
1 - O Movimento Champagnat: fonte e inspiração.
Hoje, de modo particular, o Espírito Santo está suscitando entre os fiéis leigos da Igreja uma nova resposta à sua vocação como seguidores de Jesus Cristo e participantes de sua missão de evangelizar o mundo.
Prova disse é que numerosas pessoas, mais ligadas aos Irmãos Maristas de todo o mundo, pediram aos Irmãos que as ajudassem a tornar mais profundo e concreto o seu compromisso pessoal e diário. Querem participar mais plenamente da espiritualidade e do sentido da missão que os Irmãos herdaram do seu Fundador, o bem-aventurado Marcelino Champagnat.
Hoje, de modo particular, o Espírito Santo está suscitando entre os fiéis leigos da Igreja uma nova resposta à sua vocação como seguidores de Jesus Cristo e participantes de sua missão de evangelizar o mundo.
Prova disse é que numerosas pessoas, mais ligadas aos Irmãos Maristas de todo o mundo, pediram aos Irmãos que as ajudassem a tornar mais profundo e concreto o seu compromisso pessoal e diário. Querem participar mais plenamente da espiritualidade e do sentido da missão que os Irmãos herdaram do seu Fundador, o bem-aventurado Marcelino Champagnat.
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2 - O Fundador: Marcelino Champagnat
Marcelino Champagnat pertencia ao grupo de seminaristas que se uniram, em 1816, para fundar a Sociedade de Maria.
Seu propósito era contribuir para a renovação da missão de Jesus e da Igreja, logo após a Revolução Francesa.
Marcelino foi um homem abençoado. Com seu profundo sentido do amor de Deus por todos nós, sentia-se pessoalmente amado par Jesus e Maria. Era também muito sensível ao povo e às suas necessidades.
Essas duas qualidades o levaram, logo no início do seu ministério em La Valla, a perceber a urgente necessidade de religiosos que instruíssem as pessoas pobres daquele lugar, especialmente os jovens.
Marcelino Champagnat era também homem muito prático. Quando fez a experiência de instruir um jovem moribundo que nada sabia de Deus, resolveu encontrar um modo eficaz de ensinar às crianças o conhecimento de Deus e seu amor para com elas. Seguidamente dizia: "Não posso ver uma criança, sem sentir o desejo de ensinar-lhe o catecismo, sem desejar fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou".
Marcelino Champagnat pertencia ao grupo de seminaristas que se uniram, em 1816, para fundar a Sociedade de Maria.
Seu propósito era contribuir para a renovação da missão de Jesus e da Igreja, logo após a Revolução Francesa.
Marcelino foi um homem abençoado. Com seu profundo sentido do amor de Deus por todos nós, sentia-se pessoalmente amado par Jesus e Maria. Era também muito sensível ao povo e às suas necessidades.
Essas duas qualidades o levaram, logo no início do seu ministério em La Valla, a perceber a urgente necessidade de religiosos que instruíssem as pessoas pobres daquele lugar, especialmente os jovens.
Marcelino Champagnat era também homem muito prático. Quando fez a experiência de instruir um jovem moribundo que nada sabia de Deus, resolveu encontrar um modo eficaz de ensinar às crianças o conhecimento de Deus e seu amor para com elas. Seguidamente dizia: "Não posso ver uma criança, sem sentir o desejo de ensinar-lhe o catecismo, sem desejar fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou".
3 - Os Irmãos Maristas
Inspirado par esse ideai, o Padre Champagnat funda, a 2 de janeiro de 1817, um Instituto de Religiosos Leigos – os Irmãozinhos de Maria – dedicado à educação cristã das crianças e jovens, especialmente dos mais necessitados.
Ele o idealizava como um ramo da Sociedade de Maria. Em 1863, a Santa Sé aprovou a Congregação como Instituto.
Embora respeitando o nome originai, a Igreja denominou-os Irmãos Maristas das Escolas (Fratres Maristæ a Scholis - F.M.S.)
Inspirado par esse ideai, o Padre Champagnat funda, a 2 de janeiro de 1817, um Instituto de Religiosos Leigos – os Irmãozinhos de Maria – dedicado à educação cristã das crianças e jovens, especialmente dos mais necessitados.
Ele o idealizava como um ramo da Sociedade de Maria. Em 1863, a Santa Sé aprovou a Congregação como Instituto.
Embora respeitando o nome originai, a Igreja denominou-os Irmãos Maristas das Escolas (Fratres Maristæ a Scholis - F.M.S.)
4 - O Movimento Champagnat: Origem e fundação
Em 1985, o Capitulo Geral das Irmãos Maristas lançou o movimento leigo chamado Movimento Champagnat da Família Marista. Definem-no assim as Constituições das Irmãos Maristas: "O Movimento Champagnat da Família Marista, extensão de nosso Instituto, é um movimento que reúne pessoas atraídas pela espiritualidade de Marcelino Champagnat. Nesse movimento, filiados, jovens, pais, colaboradores, antigos alunos, amigos, aprofundam o espírito do nosso Fundador para dele viverem e difundi-lo. O Instituto anima e coordena as atividades do movimento, criando estruturas apropriadas" (art. 164. 4)
Em 1985, o Capitulo Geral das Irmãos Maristas lançou o movimento leigo chamado Movimento Champagnat da Família Marista. Definem-no assim as Constituições das Irmãos Maristas: "O Movimento Champagnat da Família Marista, extensão de nosso Instituto, é um movimento que reúne pessoas atraídas pela espiritualidade de Marcelino Champagnat. Nesse movimento, filiados, jovens, pais, colaboradores, antigos alunos, amigos, aprofundam o espírito do nosso Fundador para dele viverem e difundi-lo. O Instituto anima e coordena as atividades do movimento, criando estruturas apropriadas" (art. 164. 4)
5 - Estrutura básica do Movimento: a Fraternidade.
Os membros se reúnem em Fraternidades para partilhar e alimentar seus ideais comuns.
A vida íntima de cada Fraternidade é da responsabilidade dos próprios membros.
O Irmão Superior Geral do Instituto é o primeiro responsável pela garantia de que o Movimento, coma um toro, permaneça sempre fiel ao espirito do Fundador e à tradição marista.
Os membros se reúnem em Fraternidades para partilhar e alimentar seus ideais comuns.
A vida íntima de cada Fraternidade é da responsabilidade dos próprios membros.
O Irmão Superior Geral do Instituto é o primeiro responsável pela garantia de que o Movimento, coma um toro, permaneça sempre fiel ao espirito do Fundador e à tradição marista.
6 - Como participar do Movimento
O Movimento é aberto a qualquer cristão, homem ou mulher, que se sinta chamado a comprometer-se com um seguimento mais íntimo de Jesus, de acordo com a espiritualidade do bem-aventurado Marcelino Champagnat.
Para se tornar membro do Movimento, o interessado faz o pedido para sor admitido em uma das Fraternidades.
Após um tempo de preparação, candidato é aceito coma membro efetivo.
O Movimento é aberto a qualquer cristão, homem ou mulher, que se sinta chamado a comprometer-se com um seguimento mais íntimo de Jesus, de acordo com a espiritualidade do bem-aventurado Marcelino Champagnat.
Para se tornar membro do Movimento, o interessado faz o pedido para sor admitido em uma das Fraternidades.
Após um tempo de preparação, candidato é aceito coma membro efetivo.
II – COM MARIA E CHAMPAGNAT
7 - A espiritualidade do Movimento
Conforme a própria espiritualidade vivida par Marcelino Champagnat, a espiritualidade do Movimento se fundamenta no amor de Deus para com todas as pessoas.
Cresce e se fortalece na doação mútua das seus membros.
É tanto marial como apostólica, tal como o Padre Champagnat a sintetizou em seu tema: Tudo a Jesus por Maria.
Entro os principais elementos da espiritualidade de Champagnat, o Movimento procura incentivar em seus membros, especialmente:
- o amor, e a compaixão, e um grande dinamismo apostólico;
- a simplicidade;
- o amor a Maria como Mãe e Modelo;
– a capacidade de resposta às necessidades dos irmãos por ações concretas;
- o espírito de família;
- o entusiasmo pelo seu próprio trabalho.
A espiritualidade do bem-aventurado Marcelino Champagnat pode ser uma fonte de graça e orientação para nós, leigos, cuja missão é ajudar a construir o Reino de Deus entre as pessoas com quem vivemos e trabalhamos.
Conforme a própria espiritualidade vivida par Marcelino Champagnat, a espiritualidade do Movimento se fundamenta no amor de Deus para com todas as pessoas.
Cresce e se fortalece na doação mútua das seus membros.
É tanto marial como apostólica, tal como o Padre Champagnat a sintetizou em seu tema: Tudo a Jesus por Maria.
Entro os principais elementos da espiritualidade de Champagnat, o Movimento procura incentivar em seus membros, especialmente:
- o amor, e a compaixão, e um grande dinamismo apostólico;
- a simplicidade;
- o amor a Maria como Mãe e Modelo;
– a capacidade de resposta às necessidades dos irmãos por ações concretas;
- o espírito de família;
- o entusiasmo pelo seu próprio trabalho.
A espiritualidade do bem-aventurado Marcelino Champagnat pode ser uma fonte de graça e orientação para nós, leigos, cuja missão é ajudar a construir o Reino de Deus entre as pessoas com quem vivemos e trabalhamos.
8 - Caminhando na fé
Guiados pelo Espirito Santo, aprendemos a seguir Jesus mais de perto em seu amor ao Pai e a todos os homens.
Imitando Champagnat, reconhecemos Maria como a perfeita discípula de Cristo, sempre atenta à Palavra de Deus e pronta a cumprir a sua vontade.
Ela é a Boa Mãe que acompanha cada membro e sua Fraternidade na caminhada da fé.
Guiados pelo Espirito Santo, aprendemos a seguir Jesus mais de perto em seu amor ao Pai e a todos os homens.
Imitando Champagnat, reconhecemos Maria como a perfeita discípula de Cristo, sempre atenta à Palavra de Deus e pronta a cumprir a sua vontade.
Ela é a Boa Mãe que acompanha cada membro e sua Fraternidade na caminhada da fé.
9 – Na simplicidade de coração
Maria é também o Modelo de quem aprendemos a simplicidade de coração, em nossas relações com Deus, com as famílias, com os companheiros e com todos aqueles com quem nos relacionamos.
À simplicidade, Champagnat acrescentou a humildade e a modéstia como as três maneiras características de seus seguidores serem como Maria.
Nessa óptica, esforçamo-nos em promover o bem sem alando e contamos sempre com o auxilio constante daquela a quem Marcelino Champagnat chamava de Nosso Recurso Habitual.
Maria é também o Modelo de quem aprendemos a simplicidade de coração, em nossas relações com Deus, com as famílias, com os companheiros e com todos aqueles com quem nos relacionamos.
À simplicidade, Champagnat acrescentou a humildade e a modéstia como as três maneiras características de seus seguidores serem como Maria.
Nessa óptica, esforçamo-nos em promover o bem sem alando e contamos sempre com o auxilio constante daquela a quem Marcelino Champagnat chamava de Nosso Recurso Habitual.
10 - Um só coração e um mesmo espírito.
A recomendação de Jesus, no envio dos discípulos: Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros (Jo 13, 34), encontrou eco nas últimas palavras do bem-aventurado Champagnat a seus Irmãos. “Amem-se uns aos outros como Jesus Cristo os amou. Que haja entre vocês um só coração e um só espírito. Que se possa dizer dos Irmãozinhos de Maria como dos primeiros cristãos: ‘Vejam como eles se amam’” (Testamento Espiritual).
Essas palavras convidam-nos a viver um verdadeiro laço de união e de amor e a sermos abertos e acolhedores para com aqueles que procuram participar do Movimento. E mais, levam-nos a trabalhar na promoção do espírito fraterno em nossas famílias, nos locais de trabalho e na sociedade, fiéis ao desejo de Jesus: “Que eles sejam um, ó Pai, como Tu e Eu somos um, para que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17, 31).
A recomendação de Jesus, no envio dos discípulos: Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros (Jo 13, 34), encontrou eco nas últimas palavras do bem-aventurado Champagnat a seus Irmãos. “Amem-se uns aos outros como Jesus Cristo os amou. Que haja entre vocês um só coração e um só espírito. Que se possa dizer dos Irmãozinhos de Maria como dos primeiros cristãos: ‘Vejam como eles se amam’” (Testamento Espiritual).
Essas palavras convidam-nos a viver um verdadeiro laço de união e de amor e a sermos abertos e acolhedores para com aqueles que procuram participar do Movimento. E mais, levam-nos a trabalhar na promoção do espírito fraterno em nossas famílias, nos locais de trabalho e na sociedade, fiéis ao desejo de Jesus: “Que eles sejam um, ó Pai, como Tu e Eu somos um, para que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17, 31).
11 - Unidos na oração, na Palavra e na Eucaristia.
A oração é elemento essencial para ser membro do Movimento e da Fraternidade. Ela une todos os membros a Deus, seu Pai, e uns aos outros.
Ela também nos une às demais Fraternidades do Movimento e a toda a comunhão das santos.
É importante, para a permanente vitalidade da vida espiritual e da missão da Fraternidade, que nos alimentemos da Palavra de Deus em partilhas periódicas e comunitárias.
Dessa forma, o Evangelho se torna verdadeira Palavra de Vida e Amor, sustentando-nos e orientando-nos em todos os momentos e em cada situação.
A celebração eucarística na Fraternidade será a fonte de fortalecimento especial e de graças.
É evidente que a devoção a Maria, conforme o exemplo de toda a vida do bem-aventurado Champagnat, merece lugar de destaque na oração de cada Fraternidade.
A oração é elemento essencial para ser membro do Movimento e da Fraternidade. Ela une todos os membros a Deus, seu Pai, e uns aos outros.
Ela também nos une às demais Fraternidades do Movimento e a toda a comunhão das santos.
É importante, para a permanente vitalidade da vida espiritual e da missão da Fraternidade, que nos alimentemos da Palavra de Deus em partilhas periódicas e comunitárias.
Dessa forma, o Evangelho se torna verdadeira Palavra de Vida e Amor, sustentando-nos e orientando-nos em todos os momentos e em cada situação.
A celebração eucarística na Fraternidade será a fonte de fortalecimento especial e de graças.
É evidente que a devoção a Maria, conforme o exemplo de toda a vida do bem-aventurado Champagnat, merece lugar de destaque na oração de cada Fraternidade.
12 - Compromisso com a missão da Igreja.
Como cristãos participantes da missão da Igreja, e com o entusiasmo, a fé e a simplicidade próprios do zelo prático do bem-aventurado Champagnat, procuramos levar o amor de Jesus e de Maria às pessoas com quem convivemos e trabalhamos.
Cada membro cumpre essa missão, primeiramente, através de seu testemunho pessoal de vivência do Evangelho e por toda possível ação e palavra nas mais variadas circunstância.
Às vezes, alguns membros, ou mesmo um grupo todo, podem se unir para uma determinada missão.
Como cristãos participantes da missão da Igreja, e com o entusiasmo, a fé e a simplicidade próprios do zelo prático do bem-aventurado Champagnat, procuramos levar o amor de Jesus e de Maria às pessoas com quem convivemos e trabalhamos.
Cada membro cumpre essa missão, primeiramente, através de seu testemunho pessoal de vivência do Evangelho e por toda possível ação e palavra nas mais variadas circunstância.
Às vezes, alguns membros, ou mesmo um grupo todo, podem se unir para uma determinada missão.
III – UMA FAMÍLIA
13 - O Espírito de família: Nazaré e La Valla.
O modelo de Marcelino Champagnat para suas primeiras comunidades foi a casa de Maria, em Nazaré.
Motivou seus Irmãos em La Valia, e mais tarde em l'Hermitage e em outras localidades, a desenvolverem aquele espirito de amor da família de Nazaré, caracterizado pela simplicidade, confiança, alegria, esquecimento de si, perdão e ajuda mútua.
Membros do Movimento Champagnat, incentivamos o mesmo tipo de profundo espirito de família.
A exemplo da primeira comunidade cristã (cf. At 2, 42-47; 4, 32-35), partilhamos nossos dons humanos e espirituais e, quando o Senhor nos convida, os próprios bens materiais.
O modelo de Marcelino Champagnat para suas primeiras comunidades foi a casa de Maria, em Nazaré.
Motivou seus Irmãos em La Valia, e mais tarde em l'Hermitage e em outras localidades, a desenvolverem aquele espirito de amor da família de Nazaré, caracterizado pela simplicidade, confiança, alegria, esquecimento de si, perdão e ajuda mútua.
Membros do Movimento Champagnat, incentivamos o mesmo tipo de profundo espirito de família.
A exemplo da primeira comunidade cristã (cf. At 2, 42-47; 4, 32-35), partilhamos nossos dons humanos e espirituais e, quando o Senhor nos convida, os próprios bens materiais.
14 - A atenção aos outros.
O espirito de família, na Fraternidade, leva-nos a regozijar-nos com as alegrias de cada um e também a sermos solidários quando a doença ou outras preocupações afligem alguém do grupo.
Na fé e na generosidade, decidimos juntos o que pode ser feito para a ajuda mútua.
Nessas ocasiões, cada membro faz de tudo para ser fonte de encorajamento e laço de união.
Imitando o bem-aventurado Champagnat, somos também sensíveis às necessidades dos que nos rodeiam, e procuramos meios práticos para dar uma resposta.
Buscamos também soluções duradouras para situações locais ou mundiais que envolvam sofrimento humano ou injustiça.
O espirito de família, na Fraternidade, leva-nos a regozijar-nos com as alegrias de cada um e também a sermos solidários quando a doença ou outras preocupações afligem alguém do grupo.
Na fé e na generosidade, decidimos juntos o que pode ser feito para a ajuda mútua.
Nessas ocasiões, cada membro faz de tudo para ser fonte de encorajamento e laço de união.
Imitando o bem-aventurado Champagnat, somos também sensíveis às necessidades dos que nos rodeiam, e procuramos meios práticos para dar uma resposta.
Buscamos também soluções duradouras para situações locais ou mundiais que envolvam sofrimento humano ou injustiça.
IV – A SERVIÇO DO REINO
15 - A missão: Apóstolos e Testemunhas.
Jesus, enviado pelo Pai, é a fonte de toda atividade apostólica. O Batismo e a Confirmação, com o Espirito de Jesus, asseguram a todos os membros da Igreja participarem de sua missão e serem seus apóstolos: revelarem a face de Deus que é Amor e Salvador, e o sentido da vida a todos os homens.
Todo cristão, homem ou mulher, é chamado a cumprir sua missão entre aqueles com quem convive ou trabalha.
O apostolado do laicato é uma parte integrante da missão de toda a Igreja.
O Movimento Champagnat leva cada um de seus membros a reconhecer e a assumir a missão que foi lhe dada no Batismo. Essa atividade apostólica não somente ajuda a construir o Reino de Deus sobre a terra, como também suscita o crescimento espiritual dos membros e estimula o espirito e a vitalidade de toda a Fraternidade.
Jesus, enviado pelo Pai, é a fonte de toda atividade apostólica. O Batismo e a Confirmação, com o Espirito de Jesus, asseguram a todos os membros da Igreja participarem de sua missão e serem seus apóstolos: revelarem a face de Deus que é Amor e Salvador, e o sentido da vida a todos os homens.
Todo cristão, homem ou mulher, é chamado a cumprir sua missão entre aqueles com quem convive ou trabalha.
O apostolado do laicato é uma parte integrante da missão de toda a Igreja.
O Movimento Champagnat leva cada um de seus membros a reconhecer e a assumir a missão que foi lhe dada no Batismo. Essa atividade apostólica não somente ajuda a construir o Reino de Deus sobre a terra, como também suscita o crescimento espiritual dos membros e estimula o espirito e a vitalidade de toda a Fraternidade.
16 - Na Família.
Vemos nossas famílias - a Igreja doméstica - como nosso primeiro campo de amor apostólico e de ação.
Ali, estimulamos o diálogo e a partilha como um meio de fazer florescer o amor.
Damos a nossos filhos e filhas uma educação cristã que inclui o interesse e a preocupação pelos outros.
Ajudamos a descobrir e a seguir a vocação a que cada um é chamado por Deus.
Assim, filhos e filhas de cada família aprendem a promover a harmonia e a união em seus lares e a partilhar, com aqueles com quem convivem, suas esperanças e idéias juvenis.
A oração em família fortalece a união familiar e a coloca sob a proteção e o amor de Jesus e de Maria.
Vemos nossas famílias - a Igreja doméstica - como nosso primeiro campo de amor apostólico e de ação.
Ali, estimulamos o diálogo e a partilha como um meio de fazer florescer o amor.
Damos a nossos filhos e filhas uma educação cristã que inclui o interesse e a preocupação pelos outros.
Ajudamos a descobrir e a seguir a vocação a que cada um é chamado por Deus.
Assim, filhos e filhas de cada família aprendem a promover a harmonia e a união em seus lares e a partilhar, com aqueles com quem convivem, suas esperanças e idéias juvenis.
A oração em família fortalece a união familiar e a coloca sob a proteção e o amor de Jesus e de Maria.
17 - Na Fraternidade.
Nossa Fraternidade é outro campo fértil para desempenharmos nossa missão de amor e serviço.
Dentro da Fraternidade, cada membro mostra interesse pela vida e pelo trabalho dos outros.
Quando alguém precisa de assistência ou atendimento especial, os outros membros de sua Fraternidade se dispõem a oferecer pronto auxilio, com tato e generosidade.
Nossa Fraternidade é outro campo fértil para desempenharmos nossa missão de amor e serviço.
Dentro da Fraternidade, cada membro mostra interesse pela vida e pelo trabalho dos outros.
Quando alguém precisa de assistência ou atendimento especial, os outros membros de sua Fraternidade se dispõem a oferecer pronto auxilio, com tato e generosidade.
18 - Na Comunidade.
Em nossas ocupações e trabalhos profissionais, como em outras atividades sociais e seculares, também seguimos o espirito do bem-aventurado Champagnat, fazendo tudo com honestidade, solidariedade, espirito de serviço e coragem que procedem da fé.
Procuramos ser fiéis aos valores do Evangelho de Jesus no cotidiano da realidade cultural, social e política em que vivemos.
Em nossa ação e vivência orientamo-nos pelo espirito cristão e pela justiça, dando atenção especial aos jovens, pobres e marginalizados.
Muitas pessoas estão sofrendo c sem esperança: famílias desmanteladas, jovens desorientados, crianças abandonadas e outros males.
No contexto das circunstâncias, cada membro e cada Fraternidade procura oferecer a maior ajuda prática possível.
Em nossas ocupações e trabalhos profissionais, como em outras atividades sociais e seculares, também seguimos o espirito do bem-aventurado Champagnat, fazendo tudo com honestidade, solidariedade, espirito de serviço e coragem que procedem da fé.
Procuramos ser fiéis aos valores do Evangelho de Jesus no cotidiano da realidade cultural, social e política em que vivemos.
Em nossa ação e vivência orientamo-nos pelo espirito cristão e pela justiça, dando atenção especial aos jovens, pobres e marginalizados.
Muitas pessoas estão sofrendo c sem esperança: famílias desmanteladas, jovens desorientados, crianças abandonadas e outros males.
No contexto das circunstâncias, cada membro e cada Fraternidade procura oferecer a maior ajuda prática possível.
19 - Na Igreja.
Seguindo a tradição do bem-aventurado Champagnat e dos Irmãos Maristas, as Fraternidades do Movimento Champagnat atuam em comunidade com suas respectivas Igrejas locais, paróquia ou diocese, e em colaboração com outros movimentos de Igreja e grupos.
Há laços especiais que as unem aos ramos e a outros movimentos leigos da Sociedade de Maria, como o mesmo objetivo geral de levar as pessoas a Jesus por Maria.
Seguindo a tradição do bem-aventurado Champagnat e dos Irmãos Maristas, as Fraternidades do Movimento Champagnat atuam em comunidade com suas respectivas Igrejas locais, paróquia ou diocese, e em colaboração com outros movimentos de Igreja e grupos.
Há laços especiais que as unem aos ramos e a outros movimentos leigos da Sociedade de Maria, como o mesmo objetivo geral de levar as pessoas a Jesus por Maria.
20 - Pela Oração e pela Cruz.
Sabendo que “se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os operários” (Sl 126 ), confiamos nossas vidas e nossa missão a Deus, na oração, e aprendemos a reconhecer sua amável presença em todos os acontecimentos da vida, mesmo nos mais difíceis e penosos.
Se a doença ou a velhice não permitem a alguns exercerem qualquer apostolado externo, podem, no entanto, participar da missão dos demais com suas orações e a oferta de suas limitações e sofrimentos em comunhão com Jesus e Maria, no Calvário.
Sabendo que “se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os operários” (Sl 126 ), confiamos nossas vidas e nossa missão a Deus, na oração, e aprendemos a reconhecer sua amável presença em todos os acontecimentos da vida, mesmo nos mais difíceis e penosos.
Se a doença ou a velhice não permitem a alguns exercerem qualquer apostolado externo, podem, no entanto, participar da missão dos demais com suas orações e a oferta de suas limitações e sofrimentos em comunhão com Jesus e Maria, no Calvário.
21 - Até os confins da Terra.
Algumas Fraternidades podem querer comprometer-se com alguma atividade nas missões. Um ou mais membros do Movimento podem ser chamados por Deus a prestar serviço missionário leigo em uma das Igrejas jovens.
Isso possibilitará a tais membros ou Fraternidades a participação na missão missionária - cheia de zelo - do bem-aventurado Champagnat, que disse a seus primeiros Irmãos: “Todas as dioceses do mundo entram em nossos planos”.
Algumas Fraternidades podem querer comprometer-se com alguma atividade nas missões. Um ou mais membros do Movimento podem ser chamados por Deus a prestar serviço missionário leigo em uma das Igrejas jovens.
Isso possibilitará a tais membros ou Fraternidades a participação na missão missionária - cheia de zelo - do bem-aventurado Champagnat, que disse a seus primeiros Irmãos: “Todas as dioceses do mundo entram em nossos planos”.
V – EM FRATERNIDADES
22 - Constituição de uma Fraternidade.
Uma pessoa que se integra no Movimento Champagnat torna-se membro de uma Fraternidade, que é a unidade básica do Movimento.
Cada Fraternidade é autônoma em sua organização interna.
O Irmão Provincial ou o Superior dos Irmãos Maristas reconhece oficialmente uma Fraternidade do Movimento Champagnat em sua circunscrição.
Se for necessário, é o Irmão Provincial ou o Superior quem cancela
sua existência.
O Superior maior pode também indicar um Irmão para ser o elo de ligação com o Movimento e zelar para que a vida espiritual da Fraternidade seja adequadamente atendida.
Uma pessoa que se integra no Movimento Champagnat torna-se membro de uma Fraternidade, que é a unidade básica do Movimento.
Cada Fraternidade é autônoma em sua organização interna.
O Irmão Provincial ou o Superior dos Irmãos Maristas reconhece oficialmente uma Fraternidade do Movimento Champagnat em sua circunscrição.
Se for necessário, é o Irmão Provincial ou o Superior quem cancela
sua existência.
O Superior maior pode também indicar um Irmão para ser o elo de ligação com o Movimento e zelar para que a vida espiritual da Fraternidade seja adequadamente atendida.
23 - O Animador da Fraternidade.
Em regra geral, a Fraternidade escolhe um dos seus membros para ser o responsável e o animador que prestará esse serviço por tempo determinado.
É de sua responsabilidade promover a unidade, a participação da Fraternidade, zelar para que haja bom andamento das reuniões periódicas e das outras atividades, bem como garantir o cordial relacionamento da Fraternidade com as comunidades locais dos Irmãos Maristas e com outras Fraternidades do Movimento Champagnat.
Em regra geral, a Fraternidade escolhe um dos seus membros para ser o responsável e o animador que prestará esse serviço por tempo determinado.
É de sua responsabilidade promover a unidade, a participação da Fraternidade, zelar para que haja bom andamento das reuniões periódicas e das outras atividades, bem como garantir o cordial relacionamento da Fraternidade com as comunidades locais dos Irmãos Maristas e com outras Fraternidades do Movimento Champagnat.
24 - Uma Célula viva.
Tratando-se de uma realidade viva, o Movimento Champagnat está preocupado não tanto com novos membros, mas sobretudo, em assegurar seu constante crescimento marista e sua maturidade, proporcionando a todos, adequados meios de formação.
Essa formação se baseia:
* nas Escrituras;
* nos Ensinamentos da Igreja;
* na Teologia do Laicato;nos Documentos do Instituto;
* nos acontecimentos da vida diária que são sua fonte primordial.
Tratando-se de uma realidade viva, o Movimento Champagnat está preocupado não tanto com novos membros, mas sobretudo, em assegurar seu constante crescimento marista e sua maturidade, proporcionando a todos, adequados meios de formação.
Essa formação se baseia:
* nas Escrituras;
* nos Ensinamentos da Igreja;
* na Teologia do Laicato;nos Documentos do Instituto;
* nos acontecimentos da vida diária que são sua fonte primordial.
25 - "Para que todos tenham vida" (Jo 10,10).
A organização e as atividades do Movimento existem para enriquecer a vida e a espiritualidade de todos os membros, a fim de que possam realizar sua vocação: ser discípulos e evangelizadores, levando a Boa Nova de sua vida e de seu amor a todos os que os rodeiam.
Participando da herança espiritual do bem-aventurado Marcelino Champagnat, realizamos essa vocação e missão na família de Maria, nossa Boa Mãe e Modelo.
A organização e as atividades do Movimento existem para enriquecer a vida e a espiritualidade de todos os membros, a fim de que possam realizar sua vocação: ser discípulos e evangelizadores, levando a Boa Nova de sua vida e de seu amor a todos os que os rodeiam.
Participando da herança espiritual do bem-aventurado Marcelino Champagnat, realizamos essa vocação e missão na família de Maria, nossa Boa Mãe e Modelo.
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FONTE: http://www.champagnat.org/000.php?p=136
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