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Agora, seguindo os passos do Papa Francisco que, no Missa da Noite de Natal convidou mais uma vez a difundirmos a ternura no mundo, a não termos medo da ternura, Carlota lembrou-se deste seu poema e partilhou-o na sua página facebook com os amigos.
Foi assim que a convidamos a alargar essa partilha para os ouvintes e navegadores da página web da Radio Vaticano, declamando e comentando com Dulce Araujo, na rubrica "África.Vozes Femininas" a questão da ternura, o dom e a responsabilidade da mulher de difundir a ternura no mundo.
Oiça então aqui a rubrica e aprecie essa poesia que reproduzimos em baixo também.
A TERNURA DAS MÃES
Quero que o tempo traga...
toda a ternura das mães
para acalmar as tempestades
no mundo
quero olhar as cidades crescerem
e ver o sorriso das gentes
sem o terror de fétidas águas lamacentas
a cobrirem lares e telhados
rios furiosos contra árvores
pontes e campos lavrados
ondas gigantes engolirem ais de terror
corações gelados de pavor
quero ver a cidade dos blues renovada
com o povo à porta
de suas casas de madeira
o coração alegre e povoado de gente amiga
quero que as mães se juntem
e cubram de ternura os povos desavindos
bombistas suicidas e os senhores do mundo
e os faça acabar com o inferno
que enegrece as almas
destroça corpos casas e florestas benditas
quero que a ternura das mães
salve crianças
da crueldade dos loucos
que as perseguem e as lançam
no lodo do mundo
quero que a ternura das mães
encha de confiança e amor
o coração de cada mulher e de cada homem
e os livre das suspeitas amargas
que os ferem de mágoa e rancor
quero que a ternura das mães
gotas de água pura
adoce corações
e os liberte do ódio racial
da inveja
do medo
do abismo
sem contornos
quero
que a
ternura das
mães
invada o
mundo
de paz e
de
amor
Carlota de Barros
fonte: RADIO VATICANO
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