quinta-feira, 18 de junho de 2015

Leia na íntegra, em português, a encíclica do Papa Francisco

O Papa Francisco estabelece uma "relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta", na encíclica Laudato Si [Louvado seja] - Sobre o cuidado da casa comum, divulgada nesta quinta-feira (18) e publicada em português pelas Edições Paulinas.
Na audiência geral de quarta-feira (17), Francisco ressaltou que a destruição do meio ambiente prejudica a todos, mas especialmente aos mais pobres. "Por isso, apelo para a responsabilidade, com base no dever que Deus deu ao ser humano na criação: cultivar e proteger o jardim”, alertou.

Laudato si': a íntegra e um "guia" para a leitura da Encíclica

No dia de hoje foi lançada, oficialmente, a Carta Encíclica Laudato Si' do Santo Padre Francisco sobre o cuidado da casa comum.
Para ler a íntegra do texto, em português, clique aqui.
Também pode ser visto, clicando aqui, um vídeo, de 6min18s, de divulgação da encíclica.
Um vídeo, em tom humorístico, sob o título Papa Francisco na Encíclica: a batalha heroica contra a mudança climática, pode ser visto clicando aqui.
A seguir publicamos um guia de leitura do texto, divulgado por Radio Vaticano, 18-06-2015.
Este texto oferece um instrumento de suporte para uma primeira leitura da Encíclica, ajudando a compreender o seu desenrolar na totalidade e a identificar as linhas principais. As primeiras duas páginas apresentam a Laudato si’ na sua globalidade; depois, cada página corresponde a um capítulo, indica seu objetivo e reproduz alguns trechos significativos. Os números entre parêntesis remetem aos parágrafos da Encíclica. As últimas duas páginas oferecem o índice completo.

Por que lutamos pelos seres vivos: é por amor e chegou a vez de o afirmar

"Por que os defensores dos seres vivos estão sendo tão ineficazes? A resposta é que, em parte, claro, todos somos cúmplices; todos fomos levados pela maré do hiperconsumo, por nossa ganância natural, pela propaganda corporativa a nos convencer de que inexiste custo algum nisso tudo. Mas talvez o ambientalismo também esteja afligido por uma falha mais profunda: uma falha de honestidade emocional resultante possivelmente de um constrangimento ou medo", escreve George Monbiot, jornalista, escritor, acadêmico e ambientalista do Reino Unido, que escreve semanalmente no jornal The Guardian, em artigo publicadoo no jornal The Guardian, 16-06-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
"Vejo a encíclica do Papa Francisco – a ser publicada nesta quinta-feira (18 de junho) – escreve o jornalista - como um potencial ponto de inflexão. Ela argumentará que não só a sobrevivência física dos pobres como também o nosso bem-estar espiritual depende da proteção do mundo natural; e, em ambos os aspectos, o seu autor está certo".

Ecologia integral. A grande novidade da Laudato Si'. "Nem a ONU produziu um texto desta natureza''. Entrevista especial com Leonardo Boff

O conceito de ecologia integral é "o ponto central da construção teórica e prática da Laudato Si". Receio que ela não seja entendida pela grande maioria, colonizada mentalmente apenas pelo discurso antropocêntrico de ambientalismo, dominante nos meios de comunicação social e infelizmente nos discursos oficiais dos governos e das instituições internacionais como a ONU. Como o novo paradigma sugere, todos formamos um grande e complexo todo", afirma o teólogo e escritor.
"A visão da ecologia integral é sistêmica, integra  todas as coisas num grande todo dentro no qual nos movemos e somos. Deste nexo de relação de todos com todos, o Papa o faz derivar de um dado teológico. Deus-Trindade é por essência relação eterna e simultânea entre as três divinas Pessoas. Se Deus-Trindade é relação, então tudo no universo é também relação", comenta Leonardo Boff ao analisar, em entrevista concedida à IHU On-Line por email, a Carta Encíclica Laudato Si' de Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum, publicada na manhã de hoje, 18-06-2015.

quarta-feira, 3 de junho de 2015



BEM-AVENTURADO CHAMPAGNAT


Bicentenário do Instituto Marista


Vivemos a contagem regressiva para o bicentenário do Instituto Marista. Em 2 de janeiro de 2017, completarão dois séculos desde que Marcelino Champagnat deu início a sua obra, ao acolher dois jovens como formandos para viver em comunidade em La Valla, no interior da França. São 200 anos de vitalidade do carisma, de uma história repleta de desafios, conquistas e recomeços.
Alcançar dois séculos de atuação no mundo é, sem dúvida, motivo de celebração e orgulho. E é também, uma oportunidade para relembrarmos o sentido da nossa existência e missão. É tempo de olharmos para trás, nos inspirarmos em nossas raízes para, a partir delas, mirarmos ao futuro – um novo começo.

FRASES DE SÃO MARCELINO CHAMPAGNAT

1-      “Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”.
2-      “A criança é o campo que Deus nos deu para cultivarmos o rebento novo, a planta frágil, que um dia será árvore carregada de todos os frutos de virtude”.
3-      “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus”.
4-      “Tornar Jesus Cristo conhecido e amado” é a missão dos Irmãos.

Corpus Christi

No dia 4 de junho de 2015 a Igreja Católica celebra a Festa de Corpus Christi, ou como é oficialmente chamada a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. Esta festa nos convida a refletir sobre o amor incondicional de Deus por nós e nos alegramos pela presença permanente de Jesus Cristo, o centro de nossa fé, nossa esperança e nossa salvação. A festa é sempre celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. Pode-se dizer que esta festa se constitui um desdobramento da Quinta-feira Santa. Quer comemorar a presença de Cristo como sacrifício eucarístico de seu corpo e de seu sangue. Esta solenidade deve ser vista em conexão com a devoção do Santíssimo Sacramento, que desabrochou poderosamente ao longo do século Xll e na qual se realçava de maneira particular a presença real de Cristo todo no pão e vinho consagrado.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende uma recomendação do Código de Direito Canônico (art.944) que determina ao Bispo Diocesano que providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a veneração para com a Santíssima Eucaristia principalmente na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo”. Em muitas cidades no Brasil é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa.